Natália Zuccala é professora, escritora, paulistana e hipocondríaca, em tempos de pandemia. Seu primeiro livro, “Todo mundo quer ver o morto”, foi publicado em 2017 pela abre-alas da literatura brasileira, a Editora Patuá. Além desta publicação, também integrou com seus contos diversas antologias e revistas, virtuais e impressas. Algumas das suas peças de teatro foram montadas pelo coletivo de dramaturgos Antessala, do qual ela fez parte enquanto durou. É formada em Letras, com habilitação em Português, pela FFLCH (USP), lugar do qual sente falta e pretende ir quando a quarentena acabar; lá, quase terminou o bacharelado no curso de Grego Antigo e se arrepende por não tê-lo feito, lá também, teve professores os quais admira profundamente e também se descobriu professora. Hoje, dá aulas de Língua Portuguesa para sétimos anos no Colégio Santa Cruz, estuda psicanálise no curso Conflito e Sintoma, do Instituto Sedes Sapientae, e não sai de casa nem pra ir à padaria há 8 semanas. Seu primeiro romance, “Mas tenho o corpo cheio de ti”, foi escrito entre 2018 e 2019, e ainda não estreou.
Malua é a assinatura adotada por Maria Luiza Arruda em seus projetos de artes visuais. Maria Luiza é formada em Ciências Sociais pela UFPE e mestranda em Sociologia e Antropologia pela UFRJ, instituição na qual assistiu a apenas uma semana de aula, sendo interrompida pela pandemia. Malua, por sua vez (assim como se pertencesse a outro corpo ou outra narrativa), estudou pintura no ateliê do artista Rinaldo Silva e participou de alguns eventos de arte e empreendedorismo em Recife e João Pessoa. Pernambucana residindo no Rio de Janeiro, Malua (e Maria Luiza) segue procurando manifestar sua identidade por meio da arte e da produção acadêmica, ambas tratando dos enlaces entre corpo, gênero e geração.